quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como crianças forjadas
Com sonhos rearranjados
Subimos a dura estrada
Que segue a se perder de vista

Com os risos outrora limpos
Com olhos de falsa inocência
Rasgamos com o nariz a luz
De um sol que parece antigo

E ao encontrarmos o vazio
De tudo que espera um homem
Fingimos uma nova surpresa
E choramos as velhas lágrimas


(Mateus Borba)

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