Maria da cidade longe
Chão sem bossa pra os teus pés de samba
Vê se o sol foi lá pro alto hoje
Ou anda emaranhado em tua franja
Vê se o vento que este mar te manda
Chega ainda morno aí nessa cidade
Pra bagunçar o teu cabelo novo
No coração, rodopiar saudades
Não sinta só, Maria, a vida é isso
Um eterno ir – pra onde, não se sabe
Mas sempre há canto pra esse teu sorriso
Vão mil abraços neste teu soneto
Que nasceu pra dividir a saudade
Com aquele teu retrato em branco e preto
(Mateus Borba)
Eu tb sou Maria!
ResponderExcluirQue coisa mais bonita...