sexta-feira, 20 de maio de 2011

A fruta da qual emprestei o nome
Para te dar em segredo
Voltou a ser somente fruta

Já não carrega no sumo
O gosto das nossas intimidades
Nem traz à boca
Lembranças das suas texturas
Nem a beleza da fruta no pé
Me traz a sua imagem

Hoje é somente fruta
Já não mordo como mordesse sua carne


(Mateus Borba)

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