segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quem não sabe de nós
Diz que nunca existiu
Tanto Amor assim
E que somos maiores
Do que quando só havia
Eu sem você, você sem mim

Quem dera fosse essa a verdade
E a cidade pudesse dizer
Que, enfim, nasceu felicidade
Que nunca vai se ver morrer

Quem vê até acredita
Que é feito cinema
Engana os olhos alheios
Mas por trás das cortinas
Somos filme arranhado
Dois corações partidos ao meio

Aprendemos a rir de tristeza
Convincentes, seguimos assim
Dois caminhos, uma vida e a certeza:
Não te levo, e você vai sem mim


(Mateus Borba)

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