Observado, vigiado pelos seus olhos
Que vão além da minha superfície
Me invadem sem esforço ou resistência
Até a estrela nua que vaga em mim e nem mesmo eu alcanço
Como se fosse um anjo sentado num balanço
Tocando a lua com os pés
Acuado, amarrado sem cordas
Entregue ao seu desejo
Confio no que se estabelece invisível entre nós
Então me dou: agora sou apenas sentidos
Sensações, sem fronteiras, sou apenas espaço
Me desfaço no vento, me refaço em seu corpo
Como uma segunda pele - meu suor vem de ti
Movimentos, o peso da carne
Nós misturados da boca ao sexo
Braços e pernas construindo molduras
Pra nossas paisagens
E nos dando equilíbrio para navegar
Nesse mar nosso e infinito
Faço das suas entradas meu altar.
Explosão!...respiração...silêncio...
Há muito de nós nas nossas línguas
Há muito de nós virando luz
O descanso em nossa cama de nuvens e pétalas
E a recompensa por conhecermos tão bem
Os nossos caminhos
(Mateus Borba)
Meu fio, o trem do selo, cheu te falar, é que não boto nada no Versos (um padrão estético q defini), nem uso para outras coisas que não poesia (nuns anos atrás dei alguns anúncios relativos ao blog, mas ateh isso tenho evitado). Mas farei os negócio no Veículo, o outro blog, explicando que é do Versos. Será q pode?
ResponderExcluirEm todo caso, brigadão. É um prazer ter sua admiração, orgulho retado. Agora vou ler aqui.
Abs!