Sinto nas
mãos tua carne fremente
O ardor
urgente, o ímpeto incontido
Sirvo-me do
desejo, embevecido
Do que te
escorre úmido e quente
Queres o
sangue em chamas, o desmaio
O hálito
ardente, o soluço irascível
E ao render-se
o teu corpo passível
Desvela-te
entre o medo e o escárnio
Temes a dor,
mas a carne consente
E como em
sacrifício, confrangida
Curva-te
ante o desejo pungente
Sob o tremor
convulso de um espasmo
Sentes, no
gozo, o limite da vida
Como, na
morte, o derradeiro orgasmo
(Mateus Borba)
uiiii
ResponderExcluirEitahh que caliente. Gostei *)
ResponderExcluirFogo.
ResponderExcluir