Abriste a
porta: e agora, o que tu vês,
Que em tua
face configura o medo?
Vês o
sombrio espectro do segredo,
Que avulta
sobre ti sua morbidez?
Vejo-te à
porta, prostrada de assombro...
O que és
agora, que somente o gelo
Corre em teu
corpo inerte, e posso vê-lo
Tal como um
pélago omitido em sombra?
Deslindas tu,
como um mistério oculto:
Que horror adormecido
encaraste,
Que a cor do
espanto tinge tua tez?
Teu rosto
transmutado em estranho vulto...
Será que a
própria morte despertaste?
Dize-me
agora! Fala: o que tu vês?
(Mateus Borba)
Realmente admito que você é um poeta. Suas palavras~penetram na alma, impressionante. Realmente seu Blog me tira do tédio. Parabéns pelas lindas palavras. Muito obrigada por retribuir e seja sempre muito bem-vindo! Beijos.
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