sábado, 7 de abril de 2012

Aí, um dia, eu fiz uma música...

...e gravei bêbado e desafinado no computador.

PENSANDO
(Mateus Borba)

Sabe, eu só queria te contar
Que andei pensando em tanta coisa
E há coisas tantas
Que continuam fora do lugar

E que incomodam feito acordar
E o corpo continuar parado
E sentir medo
Querer socorro e não poder gritar

É tão difícil não pensar
Na dor que foi
Me ver sem canto algum
Perto de você, que foi meu lar
E descobrir que o Amor
Também se acaba
E vira coisa ruim
Árvore que seca pra não dar mais flor

Sabe, espero que não leve a mal
Mas talvez seja bom e certo
Continuar assim
Às vezes acho até que estou legal

Se for de um dia a vida resolver
Que ainda temos contas a acertar
Esquece a vida
Me acostumei com ela sem você

É tão difícil não lembrar
Da dor que foi
Me ver sem canto algum
Perto de você, que foi meu lar
E descobrir que o Amor
Também se acaba
E vira coisa ruim
Árvore que seca pra não dar mais flor

5 comentários:

  1. Amor, então,
    também, acaba?
    Não, que eu saiba.
    O que eu sei
    é que se transforma
    numa matéria-prima
    que a vida se encarrega
    de transformar em raiva.
    Ou em rima.

    p. leminski

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  2. Oww Mateus, até me arrepiei aqui. Essa letras é linda, apesar de triste e de falar em mim... Ouvi mil vezes!! Adorei**

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  3. avemaria, matia-as, que coisa bonita. e a gravação bêbo tem o seu valor! :)

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