sábado, 1 de setembro de 2012

Soneto em Silêncio (Pensando em Jana)

Dez e vinte é o horário
Em que eu me comprometo
A escrever um soneto
Pelo seu aniversário.

Porém a palavra emudece -
E nem seria o bastante.
Segue o soneto adiante,
Silencioso qual prece.

Pois só no silêncio é que cabe
Tudo o que eu quis pôr no verso:
Não vou insistir, pois descaio.

E antes que o soneto acabe,
Assino e, então, me despeço:
Quarta, vinte e três de maio


(Mateus Borba)

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